AUSTRALIA: O CICLO DE PROSPERIDADE REINICIA-SE

A economia australiana esta voltando ao seu normal: crescimento.  O indice de desemprego que mesmo no ‘pico’ da crise mundial nao chegou aos dois digitos, contrariando a previsao de renomados economistas, esta hoje  o menor entre os paises desenvolvidos.

Isto nao se constitui apenas retorica governamental, ja que o proprio Fundo Monetario Internacional (FMI) em sua recente previsao economica estima um solido e sustentavel crescimento da economia australiana para o ano de 2010.

Especialistas em economia sao quase que unanimes em apontar como a locomotiva chefe desta nova era de pujanca economica a mineracao. E nao tem como falar de mineracao da Australia sem citar o seu principal parceiro economico: China.

A crise terminou e a fome chinese pela mineracao esta revitalisada. Um bom exemplo dete fato ocorreu no inicio de fevereiro de 2010 quando o magnata australiano da mineracao, Sr Clive Palmer,  confirmou que sua empresa obteve o maior contrato empresarial da Austrália de exportação avaliado em US$60 bilhões (R$ 113 bilhões) ao assinar um acordo para vender carvão para a China por um periodo minimo de 20 anos.

E com este surpreendente crescimento pos-crise as empresas de mineracao estao com dezenas de milhares de oportunidades de empregos na construção e operação da mina, porto e ferroviários durante esse tempo.

Somente no estado de Queensland há um excesso de nove mil vagas de empregos, apenas no setor de minas, que há meses não são preenchidas por causa da aguda escassez de mão de obra qualificada. A contratacao internacional cresce em ritmo acelerado devido aos acordos comerciais realizados e o  profissional brasileiro e’ muito benvindo a Australia.”, garante o empresário MaCson Queiroz JP, diretor da MQuality.

E as expectativas, em médio prazo, são mais do que positivas para o brasileiro que pretende trabalhar na Austrália. 2010 é considerado pelos australianos como o ano do recrutamento paradoxo, ou seja, poucos vão mudar de emprego mas as vagas vão aumentar.

CONDIÇÕES BÁSICAS

Mas não basta arrumar as malas e partir para a Austrália. “Muitos detalhes e pré-requisitos devem ser observados e preenchidos”, alerta o diretor da MQuality. Apesar de não ser exigência absoluta para todas as vagas disponíveis, quanto mais fluente o inglês mais chances de sucesso terá o brasileiro no mercado australiano. O trabalho não qualificado exige níveis menos avançados de inglês mas não é tão bem pago, além do que permite reduzidas perspectivas de crescimento.

Portanto, estar qualificado é fundamental para quem pretende crescer. Para exercer algumas profissões as exigências são ainda maiores e muitos profissionais brasileiros são aconselhados a obter uma outra qualificação ou licensa australiana após a imigração.

Caso não tenha um bom nivel de ingles, o recomendavel e’ que possua condicoes de adquiri-lo dentro de 12 meses preferencialmente estando na Australia . Em caso de migração para trabalho imediato é aconselhável obter-se um emprego menos qualificado inicialmente para que o profissional obtenha experiência no mercado australiano. “Posteriormente, as chances de algo mais promissor são bem maiores”, afirma MaCson.


AUSTRÁLIA: GOVERNO COLOCA MINAS GERAIS NO MAPA



No artigo de hoje dou continuação às mudanças nas leis que governam o programa de imigração aos profissionais qualificados (conhecido pela sigla inglesa como General Skilled Migration programme- GSM) que favorecem os recém-graduados de engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Agora os graduados e os pós-graduados de engenharia da UFMG tornam-se elegíveis a este novo visto australiano para entrada e permanência em qualquer região da Austrália por ate 18 meses. E as vantagens continuam, já que o portador deste visto poderá trazer família, estudar para aperfeiçoar seu inglês ou fazer qualquer outro curso que lhe seja de interesse, trabalhar em período integral ou ate mesmo fazer somente turismo nesta 'ilha' tropical paradisíaca! É isto mesmo, você entendeu certo: o governo quer você aqui e, independente do que você irá fazer durante a sua estada, deseja que você se interesse em trabalhar também, pois o país necessita muito de engenheiros nas seguintes especialidades: Civil, Elétrica, Mecânica, Metalúrgica, Química, de Minas, de Controle e Automação e de Produção.

Apesar da UFMG não constar na lista das 10 maiores universidades brasileiras, a Sra. Rebecca Harrison, porta-voz do Departamento de Imigração e Cidadania (Department of Immigration and Citizenship - DIAC) do governo australiano, procurou deixar claro ao autor desta matéria que o governo não teve participação direta na escolha desta única universidade brasileira. Mas afirmou que "... devido à enorme carência de graduados em engenharia, o DIAC consultou diretamente as mais representativas organizações australianas empresariais na área de mineração, para determinar quais seriam as instituições escolares estrangeiras que fornecem um nível de educação e treinamento de maior valor à industria de mineração australiana. Estas recomendações foram a base da atual lista de universidades que temos...".

Como engenheiro e especialista em imigração australiana eu sou de opinião que esta é uma grande e única oportunidade que o governo australiano está concedendo ao Brasil, particularmente aos graduados de engenharia da UFMG. Nunca houve um visto tão fácil de ser obtido e com tantos benefícios como este de agora. E sem dizer que, com o mesmo, o portador terá chances de pleitear um visto de residência permanente ao término dos seus 18 meses. Concluiria dizendo que o Natal agora esta longe , mas vejo que os mineiros já ganharam o seu presente de Natal em antecipação!

Os pré-requisitos básicos a este tipo de visto são que você prove um conhecimento satisfatório da língua inglesa, idade inferior a 31 anos e que tenha terminado o seu curso de engenharia num período não superior a 2 anos.

Descubra como exatamente esta nova lei poderá afetar positivamente a sua situação e de sua família conversando conosco


MaCson Queiroz JP - Registered Migration Agent # 105673.