O efeito Trump também está marcando
presença na Austrália, pois o setor de intercâmbios educacionais australiano
vive dias movimentados sob o efeito dos decretos anti-imigratórios assinados
pelo presidente norte-americano Donald Trump. As regras das versões mais
recentes dos decretos passaram a valer em meados de março, mas ainda são
rodeadas de incertezas em meio a disputas judiciais contra o novo governo. Diante
do clima de insegurança que as decisões provocam, as escolas australianas se
posicionam como alternativas preferenciais para todos os interessados em
intercâmbio na Austrália.
A Austrália é reconhecida pelo
acolhimento fraternal ao estrangeiro e felizmente nesta área o efeito Trump não
se fez sentido. Conforme o relatório Priceconomics, elaborado a partir de dados
da ONU de 2015, a Austrália entre os países
mais desenvolvidos do globo está à frente em percentual da população composta
por imigrantes – 28,2%. E é justamente agora que a plataforma australiana
difundida mundo afora como um “multiculturalismo pacífico” contribui, mais do
que nunca, para sua competitividade no mercado global de intercâmbio.
O Unesco Institute for Statistics
aponta a Austrália na quarta posição entre os países que mais recebem
estudantes internacionais, atrás apenas da França (3º), dos países do Reino
Unido (que, somados, estão em 2º lugar) e dos Estados Unidos (tradicionalmente
no topo do ranking). Mas essa relação não inclui cursos de curta duração (com menos
de um ano letivo), como a maioria dos programas de intercâmbios para idiomas. E
é exatamente neste setor que o efeito Trump tende a ser mais impactante e favorável
para a oferta australiana de intercâmbios.
“A decisão de estudar inglês ou
realizar um curso técnico é menos complexa do que um planejamento para realizar
graduação ou pós-graduação no exterior, com seus procedimentos e prazos
rigorosos de seleção”, avalia MaCson Queiroz, diretor da M.Quality, única
agência credenciada de imigração e intercâmbio brasileira com mais de 15 anos na
Austrália. Por isso, a insegurança com os decretos anti-imigração nos Estados
Unidos já começa a surtir efeitos imediatos entre o segmento dos cursos mais
rápidos. Ao todo, o país registrou 554 mil estudantes estrangeiros com cursos
pagos integralmente em 2016. Os estrangeiros representam 48% do número total de
alunos na Austrália. “O mercado prevê novos impulsos nestes números em função
dos anseios em torno do novo governo americano e também das dúvidas sobre as
medidas a serem tomadas no Reino Unido para deslocar-se na União Européia
(Brexit)”, esclarece Queiroz.
As decisões de impedir a entrega de
imigrantes nos Estados Unidos envolvem especificamente seis países muçulmanos.
Mas o ambiente contrário aos estrangeiros entre partidários de Trump afeta
diretamente latino-americanos, como mexicanos e brasileiros. A nova política
americana já teria provocado reação entre escolas de intercâmbio nos Estados
Unidos, que tentam garantir segurança aos estudantes receosos deste perverso
efeito Trump. Já na Austrália, escolas de idiomas passaram a oferecer promoções
entre 15% e 30% − interessadas justamente em atrair os alunos que estão
decidindo fugir das poucas amigáveis opções americanas ou inglesas.
Todas as condições ofertadas de intercâmbios
por instituições australianas de ensino são tabeladas e independem de quem as
negocia. “Nessa hora de grande interesse pela Austrália, nosso conselho é para
que o estudante tenha cuidado na escolha dos agentes de intercâmbio e procure
pesquisar as opções de estudo com orientação profissionalizada sobre estudar e
viver na Austrália”, recomenda Queiroz, da M.Quality. O próprio departamento de
imigração alerta para riscos de fraudes e promoções irreais nos valores dos
cursos. Para tanto, o governo determinou cuidados extras na análise dos vistos
para estudantes. “Os interessados devem ter atenção redobrada com a documentação
e o processo de solicitação de visto, acompanhados por agentes credenciados
junto ao OMARA (“Office of the Migration Agents Registration Authority” – uma
espécie de secretaria de defesa e proteção aos direitos do consumidor criado
pelo do governo australiano).”, enfatiza Queiroz.
Sobre a
M.Quality - A M.Quality é
uma empresa de Assessoria em Imigração, Intercâmbio e Negócios especializada em
auxiliar com o visto e na ida legal de brasileiros para a Austrália. Em 2017, a
agência completa 16 anos no mercado, sendo a única agência brasileira de
intercâmbio e imigração que possui licença validada pelo governo australiano
com tal experiência. A M.Quality nasceu em 2001 por meio do empreendedorismo de
MaCson Queiroz J.P., engenheiro eletrônico pela Escola de Engenharia Mauá (SP),
ex-instrutor do SENAI-SP e consultor imigratório com mais de 15 anos de
experiência no ramo. A empresa foi fundada na Austrália e mantém a sede no país
e um escritório na cidade de São Paulo. Para mais informações, acesse:
http://www.mquality.com.br/ e http://mqualitynews.blogspot.com.br/.